É certo que Brasil e Argentina foram sempre protagonistas de jogos emocionantes e históricos no futebol e que essa rivalidade ultrapassa os limites dos gramados, chegando aos comerciais de TV, outros esportes e muitas piadas.
Nesta Copa do Mundo no continente africano a torcida sofreu a decepção da eliminação nas quartas de final para a Holanda, em um resultado de 2 a 1, suado até o último segundo, mas essa decepção foi logo substituida pelo gostinho saboroso de ver a derrota da seleção argentina por uma goleada da Alemanha de 4 a 0.
A felicidade voltou a reinar em solo brasileiro, as vuvuzelas voltaram a tocar e os fogos de artifício comprados para as comemorações de vitórias brasileiras foram queimados com muito prazer numa comemoração quase tão boa: a derrota de Maradona, Messi e cia.
Desde a década de 70, os brasileiros aos poucos foram liquidando com a diferença que existia em favor dos nossos vizinhos argentinos. Examinando-se exemplos mais antigos pode-se constatar a magnitude do obstáculo que os argentinos sempre apresentaram aos brasileiros. Em 114 partidas com a camisa do Brasil, Pelé só sofreu 12 derrotas, e quadro delas contra a Argentina. O jogador Jair Rosa Pinto, em 25 anos de carreira ganhou da Argentina apenas 1 partida, e ainda assim com um placar apertado de 3 a 2 e perdeu cinco jogos, sendo dois por goleadas de 5 a 1 e 6 a 1.
A vantagem argentina se dá nas competições do Campeonato Sul-Americano, em que eles levantaram a taça 14 vezes e o Brasil apenas 8, tendo as 4 primeiras vitórias em casa e em uma das competições não enfrentou a Argentina.
Mas a verdade é que nas Copas do Mundo, a vantagem é brasileira, não apenas pelo número de títulos, mas também pelos confrontos diretos, tendo os rivais se cruzado quatro vezes, com duas vitórias para o Brasil, um empate e uma derrota.
A superioridade brasileira tem sido demonstrada com maior ênfase nos tempos recentes. Em 1993 a Argentina conquistou seu último título, o da Copa América, e desde então o Brasil levantou 8 taças importantes: As Copas do Mundo de 1994 e 2002, as Copas Américas de 1997, 1999, 2004 e 2007 e as Copas das Confederações de 1997 e 2005. Nessas conquistas temos em nosso acervo de rivalidade contra a Argentina três vitórias na final, sendo duas por goleada.
Piadas e brincadeiras à parte, a verdade é que os confrontos entre Brasil e Argentina são esperados por todo o mundo, e infelizmente nessa Copa da África do Sul não haverá mais este possível encontro na final, teremos que adiá-lo um pouco mais.
E que venha 2014. Nosso país receberá a Copa do Mundo com mais preparo, mais condições de levar o Hexa campeonato e todos esperamos mais títulos de vantagens sobre os argentinos, sem contar nas novas piadas que surgirão após essa doce goleada sofrida, e principalmente pela decepção dos "hermanitos" que não poderão prestigiar dom Diego Maradona cumprindo sua promessa ( que mais parecia uma ameaça) se ganhassem a Copa no continente africano.
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